
Syd Barret Roger Keith Barret (nasceu a 6 de Janeiro de 1946, em Cambridge, Inglaterra) , mais conhecido por Syd Barret, era um génio no meio musical que o destino amargou-o dando poucos anos de vida a Syd na musica, mas temos que reconhecer que Syd Barret era um génio que transbordava loucura e inovação. Muitos como ele nunca houve, se quer a prova ouve The Piper At The Gates Of Dawn, obra prima absoluta dos Pink Floyd! Foi um dos fundadores da banda Pink Floyd, que fundou nos princípios de 1960, infelizmente uma das poucas coisas que muita gente não sabe é que Syd Barret foi inovador pela razão de explorar como nunca as capacidades sonoras da distorção e especialmente por explorar a recém chegada máquina de eco. Cada vez mais a musica pop/rock ia ganhando importância e já não era só os singles quer importavam, o álbum ao todo era considerado obras-primas em que cada faixa ganhava identidade própria, letras bem arrojadas, instrumentos exóticos e pura êxtase. Assim começou o movimento rock progressivo, em que reinava acima de tudo o experimenta. O que mais caracterizava o rock progressivo era a tentativa de não ter estilo próprio mas explorar outros estilos para além do mesmo. Há quem diga que a marca inicial do rock progressivo, ou seja a sua génese é The Piper At The Gates Of Dawn outros afirmam que é St Pepper’s Lonely Hearts Club Band mas seja como for curiosamente as duas banda partilharam o mesmo estúdio durante as sessões desses mesmos álbuns aqui dito. Na altura Roger Waters, Right Wright e Nick Manson, na época em que frequentavam a faculdade de Cambridge, formavam a banda Sigm 6 em que interpretavam clássicos de rock e até de folk. O grande momento da banda ocorreu quando Roger "Syd" Barret, se juntou á banda, que estudou com Roger Waters na Cambridge High Scholl. Foi de Barrett a idéia do nome Pink Floyd Sound, mas mais tarde abreviou o nome da banda para Pink Floyd (o nome era uma homenagem aos blues-men Pink Anderson e Floyd Council, influências de Syd). À medida que a popularidade dos Pink Floyd aumentava, assim como o consumo de drogas psicotrópicas por parte de Syd (especialmente LSD), a sua apresentação nos concertos tornava-se cada vez mais imprevisível e bizarro e o seu comportamento geralmente direccionava para o sucesso da banda. Os problemas vieram á baila durante a primeira digressão do grupo pelos Estados Unidos nos finais de 1967, Syd começou revelar um comportamento extrovertido e cada vez mais se ausentava causando cada vez mais problemas para o grupo. Contam-se muitas histórias sobre o comportamento bizarro e imprevisível de Syd, algumas delas sem dúvida falsas, mas sabe-se que outras são verdadeiras. Numa ocasião famosa, no programa de televisão de Pat Boone recusou-se a fingir que actuava, ficando parado, de braços caídos apoiado no corpo e olhando fixamente para a câmara, hipnótico. Noutro incidente bem conhecido, diz-se que antes de entrar em palco Syd terá esmagado uma caixa inteira de tranquilizantes Mandrax misturando-os com uma grande quantidade de creme para o cabelo Brylcreem, depois pôs a mistura sobre a cabeça e colocou-se por debaixo dos projectores de palco; a mistura viscosa derreteu e começou a escorrer pela sua cara dando a aparência desta se estar a derreter. Outra história diz que Syd apareceu no estúdio apresentando aos colegas uma música nova chamada Have You Got It Yet. Conforme ia ensinando a canção ao grupo tornou-se óbvio que ele mudava os acordes cada vez que a tocava, tornando impossível a sua aprendizagem e acompanhamento. Tem sido afirmado que os seus problemas com a droga não teriam sido apenas da sua responsabilidade, que ele era regularmente 'doseado' (tomava LSD sem o seu conhecimento) por "amigos" que lhe davam LSD todos os dias, embora antigos amigos de Syd Barrett tenham desmentido este facto num artigo sobre Barrett publicado no The Observer em 2002. Quaisquer que fossem as causas, o que é certo é que passados apenas 2 anos da formação dos Pink Floyd, Barrett abandonou o grupo. Após ter gravado algumas partes do segundo álbum dos Pink Floyd, A saucerful of secrets em 1968 - incluindo Jugband blues, que faz referências óbvias à sua crescente indiferença em relação à banda - Barrett foi dispensado do grupo. A intenção original era de que Barrett continuasse a contribuir para a escrita e gravação, e como ele era o principal compositor, havia a esperança que ele desempenhasse um papel semelhante ao do líder dos Beach Boys, Brian Wilson, que apesar de ter deixado de actuar ao vivo, tinha continuado a compor para o grupo. Mas Syd cada vez menos contribuía para a banda e o seu comportamento era cada vez mais errático, de tal forma que os outros membros do grupo deixaram de o convidar para os concertos e sessões de gravação. O grupo contratou um velho amigo de Cambridge, guitarrista, David Gilmour, para primeiro desenvolver novas ideias para a banda e depois substituir Syd nos concertos, mas depressa se tornou óbvio que Syd nunca mais voltaria. A transição foi fácil pelo facto de Gilmour ser mais do que capaz de ocupar o lugar de Syd (foi Gilmour que ensinou Barrett a tocar guitarra) e que mesmo que ao seu estilo faltasse o experimentalismo atrevido pelo qual Syd era conhecido, era um vocalista e compositor excepcional e um guitarrista dotado. Assim, Gilmour tornou-se um membro permanente da banda, com o baixista Roger Waters a tomar a liderança do grupo. O declínio de Syd teve um profundo efeito na escrita de Gilmour e Waters, e o tema da doença mental e a sombra da desintegração de Syd penetrou nos três álbuns de maior sucesso dos Pink Floyd, The dark side of the moon, Wish you were here e The wall. Syd foi-se retirando do mundo da música aos poucos, embora tivesse feito uma breve carreira a solo editando dois álbuns idiossincráticos mas bastante complexos comoThe Madcap Laughs (1970) e Barrett (1971). A maior parte do material de ambos os álbuns terá sido escrito no seu período mais produtivo (fins de 1966 e princípio de 1967), acreditando-se que terá escrito muito pouco após ter deixado os Floyd. O primeiro álbum apresenta fortes indícios do frágil estado de espírito de Syd, com faixas como "Dark globe" a mostrarem claramente que, apesar de ele ter bom material para trabalhar, era praticamente incapaz de participar em algumas sessões. O segundo álbum mostra um maior esforço em conseguir um acabamento mais polido. Em ambos os álbuns Syd trabalhou com o empresário dos Floyd, Peter Jenner, com Waters, Gilmour e com membros dos Soft Machine. Syd contribuiu também para a gravação do LP "Joy of a toy" de Kevin Ayers, embora a faixa em que ele tocou guitarra, "Religious Experience (singing a song in the morning) não fosse comercializada até 2003. Houve algumas sessões para um terceiro álbum que foram abortadas e que segundo se consta terminaram após Syd ter atacado um empregado do estúdio que lhe apresentou umas letras escritas a vermelho, e que Syd presumindo que se tratava de contas para pagar lhe teria mordido a mão. Syd passou muitos dos anos seguintes a pintar, e as poucas telas que ele deu ou vendeu são hoje muito valiosas. Syd continua a pintar e muitas vezes a ouvir música, estando entre os seus favoritos os Rolling Stones, Booker T. & The MGs e compositores clássicos, não tendo dado nenhuma atenção a uma compilação dos Pink Floyd que lhe foi oferecida. Syd continuou a sofrer de doença mental, bem como de problemas físicos provocados por uma úlcera péptica; mais recentemente foi-lhe diagnosticado diabetes. Foi ocasionalmente hospitalizado, existindo muita especulação entre os seus fãs e a imprensa sobre as causas desses internamentos. De acordo com um artigo publicado em The Observer em 2002, Syd não toma qualquer medicação e especula-se que poderá sofrer de uma forma severa do Síndrome de Asperger. Pese o facto de Syd não aparecer nem falar publicamente desde 1973, o tempo não diminuiu o interesse na sua vida e obra, nem o interesse da imprensa na sua história; infelizmente, jornalistas e fãs continuam a deslocar-se a Cambridge á sua procura, invadidndo a sua privacidade. O álbum de 1975 "Wish you were here" foi um tributo a Syd Barrett (que diz-se, ter aparecido de surpresa numa sessão de gravação, afirmando estar pronto para trabalhar outra vez); a faixa Shine on you crazy diamond, que abre e fecha o álbum, fala sobre Syd Barrett, conforme é reconhecido por alguns membros dos Pink Floyd. A faixa " I know where Syd Barrett lives" de Television Personalities é outro tributo bem conhecido. Supostamente, Roger Waters, usou a partida de Barrett e a sua condição, como inspiração para o álbum The dark side of the moon, assim como, terá baseado o comportamento e personalidade de 'Pink', o principal personagem do filme The Wall, na vida real de Barrett. Em 1988 a EMI editou " Opel ", um álbum de material não editado de Barrett gravado em 1970. A EMI editou também "The best of Syd Barrett - Wouldn't you miss me?" no Reino Unido em 16 de Abril de 2001 e a 11 de Setembro do mesmo ano nos EUA.
Discografia a Solo:
The Madcap Laughs
Barrett
The Peel Sessions Opel
The Best of Syd Barrett - Wouldn't You Miss Me? (compilação)
1 comment:
Hello, very good blog ! Do you know the new son of Syd Barret!!!? Look and listen, it's crazy... www.psycheblues.com
Cordialy
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