
Monday, June 25, 2007
Dire Straits- Dire Straits

Sunday, June 17, 2007
Patti Smith, A Maria Rapaz

Não obstante, abro a página nº 24 da revista suplente «Y», uma revista obrigatória para comsumidores saciáveis de cultura e deparo-me para com Patti Smith. Sim o nome dela não me era estranho. Sim sabia de que década teve ela a sua primeira repercussão mas não sabia que musica fazia ela. Rock and Roll? Blues? Jazz? Ou Pop? O artigo não falava propriamente sobre essa tal cantora mas sim sobre o álbum Horses. as críticas, como pude observar, foram excelentes o que me levou a matar a minha curiosidade ao comprar estes álbum tão místico como pronunciara. Devo dar os meus parabéns pelo excelente artigo a Kathleen Gomes. O álbum representa, segundo a sua sonoridade, um post punk surgido dois anos antes da fama dele, uma maria-rapaz a cantar em altos berros mas com uma voz doce, bela e magistral. Liricamente, as letras retratam a sociedade, os tempos dificeis e os sonhos que temos que alcançá-los com muito esforço e suor. fala de Patti Smith na 1ª pessoa. Influências á parte só de Rimbaud, Jim Morrison e Bob Dylan, essas personagens tão conhecidas viriam a fazer parte da adolescência de Patti. A capa por si já vale muito no que diz respeito à cantora enraizada, fotografia tirada pelo fotógrafo lendário Robert Mapplephorpe e concepção da própria. Os musicos eram de alta qualidade e de um profissionalismo indeterminável, um deles fizera parte dos Television, o produtor era John Cale (ex-Velvet Underground). «Sou uma rapariga a fazer o que os gajos faziam habitualmente...», falara ela e bem. Um dia um critico vira um dos concertos de Patti e ficara surpreso por ela cuspir em palco e pronunciar algumas palavras «motherfuckers!». Era um dínamo vivo, basta ouvir a cover dos The Who, My Generation como bónus no Horses e saberão do que eu estou a falar. por fim saciei a minha curiosidade ao meter no meu PC e ligar no play. Foi um caso unico. bastou a musica para prevenir a loucura sobressaltada que ela transmitia. já descobri todos os cantos do mundo do rock in roll, já nada é novidade, saciei um pouco de tudo e até um mais de tudo. Como é vertiginoso este caminho. Como dizia Freddie:« O espectáculo deve continuar» e com toda a razão. O Horses foi um dos poucos e restantes álbuns a surpreender-me e curiosamente descobri por fim quem era a misteriosa intérprete que cantava «Because The Night», que passava frequentemente na rádio Comercial. Mas agora sei. é certo que ela não era uma daquelas raparigas Pop stars como Britney Spears ou Jennifer Lopez. É certo que ela não tinha unhas pintadas, lábios com baton, pó de arroz ou um corpo perfeito como aparece nessas caras tão perfeitas e de falsos sorrisos em que se vê nos prémios da MTV. Mas ela tinha e ainda tem estilo. A poesia que conseguiu transmitir é surpreendente. Ela foi determinada a conseguir chegar aonde sempre quiz. Com esforço e muito suor. Nunca quiz fama. Só dignava que alguém entendesse a sua musica. Nos dias de hoje raparigas como esta já não há. Tudo culmina à perfeição. já não há sinceridade por trás das camâras. Como já disse só há Britney speares ou Jenifferes, ou seja a musica plástica. Trinta anos não bastaram para que Horses, o melhor de Patti, caisse no esquecimento. O artigo que aqui escrevo é pela simples razão de prestar homenagem á verdadeira musa da musica. Ave Patti Smith!
Bad Company- Bad Company

Paul Rodgers- Voz e piano e co-guitarra em Can’t Get Enough
Mick Ralphs- Guitarra/Keyboards
Roz Burrell- Baixo
Simon Kirke- Bateria
Mel Collins- Saxofone em Don’t Let Me Down
Produzido por Bad Company Lançado em Junho de 1974
Monday, June 11, 2007
Bryan Adams- Reckless

One Love Affair- simplesmente uma grande musica. Veiculada por um clima pop/rock, a vocal de Bryan está em grande forma, muito melodiosa, o álbum abre em grande estilo.
She’s Only Happy When She’s Happy- de estilo rock in roll bem básico com um feeling «cool», agradável de ouvir e dificil de detestar.
Run To You- quem não conhece esta faixa! Um grande clássico na década 80, em que passava fartamente nas discotecas e nas rádios (e ainda hoje passa), com um grande riff, bem trabalhada e muito comercial, de formato pop.
Heaven- Uma super balada muito pop, chegou a numero um nos EUA. As teclas dominam de uma forma magistral, faz qualquer um tremer de emoção (‘tou a exagerar). Só acho pena que esta faixa tenha sido evitada nos dias de hoje, por sinal é uma grande canção.
Somebody- espectáculo! É tudo o que posso dizer. Tem um certo feeling de estarmos a ouvir ao vivo, porque os refrães apelem muito a que o publico acompanhe o cantor, cheia de energia é um clássico absoluto de rock in roll e como não podemos deixar de esquecer Keith Scott faz um solo formidável.
Summer Of ’69- mais um grande clássico de Bryan. A letra fala basicamente da adolescência de Bryan com uma certa ironia, o intro é fantástico com grande riffs, uma faixa bem ao estilo de pop/rock que passou extensas vezes na MTV. Agrada muito ao ouvinte é difícil de detestar. Curiosamente Bryan tocou esta faixa ao vivo no Pavilhão Atlântico em versão acoustica, que eu detestei, merecia ter mais destaque e um formato original, e a Somebody infelizmente foi esquecida.
Kids Wanna Rock- Rock da pesada. A letra é bem engraçada e simples. Apela a que os Djs das rádios toquem mais rock, o Disco e New Wave recebe uma espécie de duras criticas por parte de Adams, mas isso tudo numa brincadeira.
It’s Only Love- Bryan canta em parceria com Tina Turner este clássico. Bem energético mas que demonstra ser uma faixa roqueira como se Tina estivesse a voltar aos velhos tempos, vozes impecáveis mas sofre por ser uma faixa um bocado desordenada e directa.
Long Gone- uma das minhas faixas favoritas, Bryan Adams está fenomenal na voz de cronner, com uma batida bem pesada e mais uma vez apresentamos um dos grandes guitarristas: Keith Scott em grande estilo.
Ain’t Gonna Cry- o inicio surpreende qualquer um pela entrada das baquetas com todo o furor e fúria. O baixo também se torna audível. Está aqui um pouco de tudo, é uma faixa com um rock in roll bem relaxado e mais uma vez Bryan usa a voz de cronner, com refrães pegajosos e energéticos e Keith brilha mais uma vez com um solo bem distorcido. Ou seja o álbum encerra em grande estilo.
Bryan adams só descobriu o seu estrelato definitivo com (Everything I Do) I Do It For You mas a sua verdadeira obra olha desde para trás até ao seu ultimo álbum. Se para quem prefere um rock mais pesado (chegando mesmo ao hard rock) aconselho vivamente Waking The Neighbours. Bryan Adams sempre recusou o estatuto de superstar sendo sempre o mesmo musico desde o inicio, ou seja sincero sem mudanças sonoras, fazendo aquilo que ele mais gosta de fazer: tocar guitarra, é esse o eterno adolescente que traz grandes surpresas e muito rock in roll. O trabalho Reckless é um dos meus álbums favoritos da década 80 e o melhor da carreira de Bryan Adams. É intemporal.
Lançado a Fevereiro de 1985
Produzido por Bob Clearmountain
David Bowie- Alladin Sane (1972)

David Bowie tem razões para sorrir após ter produzido enormes sucessos de artistas de renome conhecidos como os Mott The Hopple (em All The Young Dudes) e Lou Reed (em Transformer) e de ter a imprensa ao seu lado pela primeira vez graças ao incontestável álbum que é considerado um dos grandes clássicos da era Glam Rock, o Ziggy Stardust. Mesmo antes de Ziggy Stardust David Bowie já haveria criado grandes clássicos como o folklórico Space Oddity, o muito hard rock em The Man Who Sold The World e o variado acústico de Hunky Dory. David Bowie criara a sua própria personagem fortemente influenciada por Iggy Pop e Mark Bolan mas ao mesmo tempo com um estilo único, com trajes futuristas, cabelo em forma avermelhado de cenoura e muita excentricidade, desse mesmo visual levara-o a identificar-se como superstar. Aladdin Sane é todo composto liricamente e musicalmente por David Bowie a acrescentar ainda uma cover dos Rolling Stones (Let’s Spend The Night Together). A banda acompanhada é Mike Garson no piano (abandonado por Rick Wakeman) que cria climas extraordinários, Mick Ronson na guitarra (grande guitarrista), Trevor Bolden no baixo, Woody Woodmansey na bateria e como gospel vai Linda Lewis, os irmãos MacCormack e Juanita Franklin. Fortemente influenciado pelo livro "Vile Bodies" de Evelyn Waugh, onde visões de Armageddon, a eliminação da diferença entre os sexos, como também a conquista da vida sobre a morte e sobre o conceito que conhecemos como tempo. Todas as coisas resultam desse mesmo disco, mas não indo à conceptualidade. O álbum abre com o muito rock stoniano WATCH THAT MAN, de clima Exile On Main Street, mas o que torna ainda comparativo é pela backing vocals e sopros ai adicionados, realçando uma fórmula empolgante. A próxima faixa é uma obra prima. O título da canção, Aladdin Sane é na verdade um arranjo discreto de "A lad insane", um rapaz insano. Ao lado do nome, existe três datas em parênteses, 1913 - 1938 - 197?. Os primeiros dois anos têm em comum de serem anos de vésperas do inicio da Primeira e Segunda Guerra Mundial, respectivamente. É apenas natural supor que a terceira lacuna, especula sem determinar a véspera da Terceira Guerra Mundial, ou seja, um mistério já resolvido visto que já ultrapassámos esse tempo. Liricamente representa algo abominável, o povo inglês que vivia cheio de prazeres e depois vem o inevitável, a Grande Guerra, em que as pessoas iriam à tona sendo lançado a um holocausto sem fim, é uma metamorfose do que a América está a ser. Drive In Saturday parte do pressuposto, que o povo depois do holocausto, agredido pela radiação que ataca os órgãos sexuais e atrofiam os instintos, acaba por esquecer como amar com relações sexuais. Sobra como opção de tentar reaprender assistindo a filmes nos drive-ins. Outra faixa, Panic In Detroit nasceu de uma conversa entre Iggy Pop em que sonhava sobre a pura anarquia e rebelião contra o sistema com os seus amigos da escola, entrincheirados de metralhadoras e uma boina na cabeça. Depois de Iggy ter ido embora David imaginou-o como um Che Guevara membro da Gangue Nacional do Povo, é uma canção algo pesado à la Bo Diddley com ritmos de Mick Rosnson. Cracked Actor apresenta-nos como personagem, um actor envelhecido e decadente, mal intencionado e mercenário. Time abre o segundo lado trazendo de volta Mike Garson com seu piano que nos remete directo para o teatro. Bowie interpreta e questiona no melhor estilo Brecht - Weill, a máxima de Shakespere, ao reflectir que o mundo não é um palco mas sim um camarim. E ao pisar no palco, o tempo pára. A frase (...) demanding Billy Dolls (...), é uma referência a Billy Murcia, baterista do New York Dolls que acabara de morrer em Londres no Verão. Sem duvida uma balada excepcional com gospel no seu melhor estilo, inovador. A coverizada Let’s Spend The Night Togheter, um rock duro, rugoso e simples fala da heterossexual da década de sessenta Bowie parece tentar alterá-la implicando a ideia de que fora composta falando sobre a homossexualidade. Jean Genie de grandes riffs mostrando um Mick Ronson puro com a sua Gibson, uma canção hard rock que se tornou num dos grandes singles do século XX e da década de setenta. Finalmente fechando, Lady Grinning Soul uma das interpretações mais bonitas de David Bowie em toda sua carreira. Essa balada é lindamente arranjada com violões de seis e doze cordas, além de um piano riquíssimo, novamente nas mãos de Garson. Não é um álbum conceptual, muito pelo contrário, é simplesmente uma selecção de grandes faixas resumidas a serem ouvidas e sancionadas pela curiosidade, vale a pena ouvir e “reouvir” uma grande colecção de sublimes baladas e rock speedado, um álbum verdadeiramente glam rock. Conta com a produção de David Bowie e Ken Scott. Embora que o álbum que mais oiço e goste seja o conceitual Ziggy Stardust o Aladdin Sane está entre os melhores deste grande mestre.
Syd Barret

Discografia a Solo:
The Madcap Laughs
Barrett
The Peel Sessions Opel
The Best of Syd Barrett - Wouldn't You Miss Me? (compilação)
Dimebag Darrell
Darrell "Dimebag" Abbott nasceu em 1966 no dia 20 de agosto e faleceu em 8 de dezembro de 2004. Mais conhecido como Diamond Darrell, foi guitarrista das bandas de heavy metal Pantera e Damageplan. Darrell Lance Abbott nasceu em Dallas, no Estado norte-americano Texas, filho de Jerry Abbott, compositor de música country. O seu pai era dono de um estúdio de gravação na cidade de Pantego, Texas, onde Darrell viu a performance de muitos guitarristas de blues, inspirando-o a aprender a tocar o instrumento. Logo, Dimebag começou a participar em concursos estaduais de guitarra e com apenas 16 anos ficou proibido de participar porque ganhava muitas vezes. Entre as principais influências musicais de Dimebag estavam Judas Priest, Randy Rhoads, Eddie Van Halen, Ace Frehley e os velhos blues. Os Pantera iniciaram a sua carreira- corria o ano de 1981- em torno dos irmaos Darrel Lance Abbott e Vincent Paul Abbott. Apesar do ambiente musical ali vivido Dimebag só começou realmente a interessar-se por guitarra depois de ter assistido a uma actuação dos Kiss ao vivo. A devoção pela banda era de tal maneira grande que até chegou a fazer uma tatuagem do autógrafo de Ace Frehley no peito. Curiosamente a devoção de Dimebag aos autores de “Destroyer” foi perpetuada até ao fim- o guitarrista foi sepultado num dos famosos caixões comercializados pelo grupo liderado por Gene Simmons. A primeira versão dos Pantera deu os primeiros passos no circuito de clubes de Texas fazendo versões de clássicos de Van Halen e Kiss. O primeiro passo em direcção a uma carreira auspiciosa foi com o lançamento do primeiro álbum, “Metal Magic” produzido pelo próprio pai de Dimebag e editado pela própria editora da banda: Metal Magic Records. curiosamente a banda seguia um visual glam rock 80’s com uma sonoridade influenciada pelos Def Leppard, Kiss e Van Halen. Chegaram a abrir para os Stryper, Dokken e Quiot Riot. O álbum de estreia vendeu 25 mil cópias apesar da fraca difusão. É com a entrada de Phil Anselmo e com o álbum, já com um alinhamento trash, que a banda começa uma nova era onde depois seguem uma carreira gloriosa com os álbuns seguintes. Na altura em que estavam, sem um contrato discográfico Dimebag chegou a fazer uma audição para guitarrista dos Megadeth. A integração do grupo foi-lhe proposta mas o musico tinha uma condição inegociável: só entraria se o seu irmão entrasse como baterista. Como é obvio o acordo acabou por não se realizar e Dimebag ficou de fora. Depois de assinarem um contrato com a Atco Records, os Pantera ressurgiram com um novo visual e uma sonoridade bem potente a que eles próprios chamaram de “power groove”. O álbum Cowboys From Hell surgiu nos escaparates em 1990 e tornou-se no álbum que lhes deu a reconhecer mundialmente. Em 91 o quarteto fez a sua primeira digressão acompanhada pelos Judas Priest e chegaram mesmo a tocar em Portugal. Saiba-se que os Pantera foram a primeira banda de metal a entrar directamente para o 1º lugar na Billboard com o álbum consagrado, Far Beyond Driven. Sem duvida que Dimebag merece estar na lista dos grandes guitar heros juntamente com Tommy Iommi, Eddie Van Halen, Jimi Hendrix, Randy Roads e Ace Frehley. Dimebag foi um dos grandes heróis que eu admirei e ainda admiro. A sua presença era de tal maneira forte que nunca me esquecia há quase dez anos quando ele apareceu num dos vídeos dos Pantera na RTP1.
Descanse em paz, Dime!
A Tragédia
O guitarrista dos Damageplan e Pantera, influente musico pela sua técnica e virtuosismo, foi assassinado na noite de quarta-feira, 8 de Dezembro, em Columbus, no estado norte americano de Ohio. Nos momentos iniciais de uma actuação no clube Alrosa Villa, Dimebag Darrell Abbott foi surpreendido por vários tiros disparados á queima-roupa por Nathan Gale, um residente local de 25 anos. O assassino veria a ser abatido pelas forças locais, não sem antes tirar a vida a outras três pessoas e ferir mais duas. Ao contrário do que fora inicialmente ventilado, todos os outros três elementos do Damageplan saíram ilesos do incidente. Desconhecem-se no entanto as razões do insensato acto, sendo que Gale entrou no recinto através de uma de uma alta vedação não tendo passado por barreiras de segurança. Só quando o agente James D. Niggemeyer abateu o agressor, o pesadelo acabou. Jeff “Mayhem” Thompson, o segurança da banda de 40 anos, Erin Halk um empregado da sala de 29 e Nathan Bray, um assistente de 23, foram as outras vitimas mortais do incidente. A 14 de Dezembro ocorria em Arlington, no Texas, o funeral de Dimebag, sepultado num Kiss Kasket. Amigos como Eddie Van Halen, Zakk Wylde, Dino Cazares e elementos dos Slipknot compareceram na cerimónia que inclui uma despedida musical: Patrick Lachman, vocalista dos Damageplan, interpretou com Jerry Cantrell e Mike Inez os temas “Brother” e “Got Me Wrong” dos Alice In Chains. Quem foi “barrado” do funeral foi Phil Anselmo. Companheiro de Darell durante anos nos Pantera, Anselmo viajou até ao Texas para um ultimo adeus ao guitarrista mas a família do mesmo fez-lhe saber que não seria bem vindo ao evento. Fresca ainda estava a entrevista publicada na edição de Dezembro da revista britânica Metal Hammer em que, a certa altura, o vocalista refere que Dimebag “merece ser severamente agredido”. A verdade é que Phil Anselmo parece ter sofrido como poucos esta perda e as suas palavras não deixaram duvidas. Tudo que leva a crer que Nathan Gale era um fã obcecado pelos Pantera e não terá lidado bem com o fim do grupo. Mary Clark, sua mãe, veio a declarar que o filho sofria de uma doença mental, tendo lhe sido diagnosticado em 2003 uma paranóia esquizofrénica. Dai ter sido destituído do corpo americano dos Marines onde esteve ano e meio. Envolvido com drogas e “temperamento inconstante” também não são estranhos á sua personalidade, como pessoas próximas dele referiram. Perde-se assim um dos músicos mais carismáticos do seu tempo e a fazer o que mais gostava- a tocar guitarra. Certamente ninguém sentiu esta morte do que Vinnie Paul, baterista dos Pantera e Damageplan, que se despediu do seu irmão com estas palavras: “Ainda que com enorme grandiosidade a tocar guitarra, o Dime vai ser mais lembrado pela sua generosidade, carisma, carinho e amor pelos outros. A mais cintilante estrela do Texas brilha nesta noite”.
o rapaz prodigio com apenas 16 anos... http://youtube.com/watch?v=TbruCgUpq70
Discografia Pantera
1983: Metal Magic
1984: Projects in the Jungle
1985: I Am the Night
1988: Power Metal
1990: Cowboys from Hell
1992: Vulgar Display of Power
1994: Far Beyond Driven (Platinum)
1996: The Great Southern Trendkill
1997: Official Live: 101 Proof
2000: Reinventing the Steel
Damageplan
Devastation Sampler (EP)
New Found Power
Rebel Meets Rebel
Rebel Meets Rebel
Monday, June 4, 2007
Iron Maiden- A MATTER OF LIFE AND DEATH

Sex Pistols- Never Mind the Bollocks Here's the Sex Pistols

1. Holidays in the Sun 2. Bodies 3. No Feelings 4. Liar 5. Problems 6. God Save the Queen 7. Seventeen 8. Anarchy in the U.K. 9. Submission 10. Pretty Vacant 11. New York 12. E.M.I. tempo total: 38min
Quem ficou para trás? (Parte II)

Trapeze- Meduza
Um bom álbum de soul hard rock e funk (culpa do genial Glenn Hughes) a banda Trapeze abrigou grandes talentos que depois Juntam-se a grandes grupos do rock in roll (Deep Purple, Black Sabbath e Judas Priest). Blues/rock como em Black Cloud e Your Love Is Alright ou baladas como Touch My Life faz este álbum entregar-se ao rótulo de um dos melhores do classic rock e vale mesmo a pena ouvir até porque a sonoridade continua actual. Se gosta dos Bad Company também gosta deste.
Um bom álbum de soul hard rock e funk (culpa do genial Glenn Hughes) a banda Trapeze abrigou grandes talentos que depois Juntam-se a grandes grupos do rock in roll (Deep Purple, Black Sabbath e Judas Priest). Blues/rock como em Black Cloud e Your Love Is Alright ou baladas como Touch My Life faz este álbum entregar-se ao rótulo de um dos melhores do classic rock e vale mesmo a pena ouvir até porque a sonoridade continua actual. Se gosta dos Bad Company também gosta deste.

Felix Pappalardi (productor genial dos Cream) e o blues man Leslie West consolidam-se com este álbum (o melhor da banda) de blues rock pesadão e com faixas esperimentais (musica flamenga está presente em duas faixas) e a mais conhecida do álbum nada mais do que Mississipi Queen que rapidamente se adaptou ás rádios fm rock e talvez a melhor do álbum. Um trio poderoso e influente trouxe uma obra prima que não merece ser desprezada por um fã de rock seventies. é o unico álbum que fez sucesso na terra natal colocando-se modestamente no 17º na Billboard.

Não podemos ignorar que a década 70 produziu excelentes álbums de hard rock e este é o exemplo perfeito a que me refiro. Com Montrose trouxe-nos o jovem Sammy Hagar (futuro vocalista dos Van Halen depois da saida de David Lee Roth). Rock the Nation e Good Rockin' Tonight são óptimas faixas que dariam para conectar-se e simpatizar-se ás rádios fm rock (então naquela altura estavam na moda) mas infelizmente uma banda boa como esta permaneceu-se um pouco despercebida apesar de um sucesso modesto. O furioso Bad Motor Scooter e o comercial Space Station #5 ou até mesmo o inflamável Rock Candy são donos de um certo feeling "cool" e puro rock in roll de óptima qualidade. Obrigatório em qualquer colecção de hard rock seventies.

O primeiro da banda rapidamente testemunhava o caminho que a banda pretendia seguir com muito experimentalismo e faixas consistentes com boas melodias e claro que não podia faltar o rock pesado. You Keep Me Hanging On é o que melhor se ouve na bateria poderoso . She's Not There tem um lindo solo de órgão e Bang Bang que gerou polémica sobre de quem é realmente esta faixa da banda ou Sonny Bono (ex-marido de Cher) mas enfim....Ticket to Ride, Eleanor Rigby e People Get Ready são autenticas porradas sonoras com peso como fermento para fazer crescer a sede que há em si de ouvir e ouvir por mais anos este clássico. Psicadélico também está patente aqui.

Sim, como o nome indica, provém da banda dos sixties The Small Faces mas agora renovada. Um novato o Rod Stewart (acabara de sair do The Jeff Beck Group que na minha opinião fez um bom trabalho) e Ron Wood que mais tarde entrará nos Rolling Stones permanecendo ai até hoje são as grandes surpresas. Maybe I'm Amazed, ainda melhor que a versão de Paul McCartney um óptimo registo de como a banda era boa na área do pop. Tell Everyone e Richmond (ambas na voz de Ronnie Lane) são baladas sublimes. Há também blues ferozes em Had Me a Real Good Time e Bad 'N' Ruin. A guitarra saturada de Ron Wood e a voz sublime de Rod Stewart 8nada a ver com a musica comercial que fez nos finais da década 70 até hoje) dão dinamica e conceito a esta banda simpática que nos dias de hoje caiu no desconhecido como muitas outras.
Quem ficou para trás? (Parte I)
A razão deste post é um tributo da minha parte ás bandas que ficaram no anonimato mas que eram donos de uma excelente qualidade e que tinham muito a mostrar mas infelizmente gente ignorante (media e etc...) ou o tempo não os deixou.
Grand Funk- We Are An American Band (1973)
Felizmente esta pérola ainda hoje situa-se no mercado da musica, e de facto não podemos ignorar que os Grand Funk eram os preferidos dos americanos na cena do hard rock, este álbum marcou uma nova sonoridade, mais comercial e acessivel com mais um novo elemento (virou um quartecto), é com orgulho que apresento um dos melhores álbums da década 70. Baladas irresistiveis (os Aerosmith roubaram essa fórmula!!!), hard rock funkeado e muito mais que até mesmo quem não gosta de hard rock não consegue resistir a esse som delicioso e moderno (para aquele tempo).
Dust é um dos power-trios que cairam no esquecimento, mas que conseguiram uma qualidade inquestionável e competencia numa curta carreira (2 anos!). Ao contrário das outras bandas power-trios, os Dust ficaram mais pelas letras elaboradas, solos magistrais e arranjos mais progressivos, mas sem nunca perderem peso. Um álbum que vale a pena ser ouvido, só acho pena não ter sido masterizado, portanto a unica hipótese só mesmo sacar na net. Vale a pena dar atenção á belissima capa do álbum . Para curiosidade, Marc Bell (bateria) virou para uma nova onda, o punk juntando-se aos Ramones sob o nome de Marky Ramone.
Grand Funk- We Are An American Band (1973)

Blue Cheer - Vincebus Eruptum (1968)
Lançado em 1968 não teve o sucesso desejado internacionalmente, mas na terra natal vendeu bem entrando no top 20 com o pesadão single Summertime Blues (versão de Eddie Cohran), ainda hoje fartamente passado no VH1. Apesar desse pequeno sucesso eles cairam imediatamente nio esquecimento apesar de bons álbums depois deste. São talvez os verdadeiros pais do metal, inovaram sem medo nem rótulos, deu-nos riffs espectaculares e um baixo vocifero. Rock ácido com blues, a sua marca sonora fá-los recordar ainda para a próxima geração. É pena em Portugal não haver nada deles.
Esse álbum só deu nas vistas graças ao rapaz prodigio Joe Walsh (The Eagles), um guitarrista técnico e preciso que deu-nos faixas espectaculares como Take A Look Around em que Pete Townshend (The Who), chegou a copiar uns riffs. Quando o ouvi fiquei simplesmente petrificado com este som porreiro e relaxado. Thirds é outro álbum que também merece uma olhadela (ou ouvidela neste caso). Com Tommy Bolin a substituir Walsh a banda ficou mais pesada mas sempre vigorosa.
Infelizmente os Budgie não tiveram a mesma sorte que os seus contemporâneos (Black Sabbath, Led Zeppelin ou Uriah Heep) mas Never Turn Your Back On A Friend é uma obra prima que merece ser revistada desde a primeira faixa até á ultima e é com orgulho que tenho em minhas mãos esta reliquia. Mais tarde os Metallica iriam buscar um pouco da fórmula desta banda e também coverizar a aparatosa e unica, Breadfan, que merce prefigurar entre uma das melhores do hard rock seventies. irresistivel pelos riffs de guitarra inovadores e pela voz aguda e bela de Burke Shelley, também ele baixista e pela sua melodia unica. Mais uma vez é algo raro de encontrar no mercado.
Jorge Palma

Jorge Palma Jorge Palma nasceu a 4 de Junho de 1950, em Lisboa. Em 1956 iniciou os seus estudos musicais, em piano, tendo prestado a sua primeira audição no Conservatório de Lisboa com apenas 8 anos. Em 1963 recebeu o 2.º prémio e Menção Honrosa no Concurso Internacional das Juventudes Musicais, realizado em Palma de Maiorca (Espanha). Em 1964 deu-se a viragem ao nível das suas preferências e práticas musicais, dedidando-se às sonoridades pop-rock em detrimento da música clássica. Acompanhado da sua guitarra rumou ao Algarve em 1967 onde pretendeu alcançar a autonomia como músico. Aí integrou a banda Black Boys ainda que esta experiência se tenha revelado fugaz. Em 1969 fez parte dos Sindikato, grupo de hard-rock, ao mesmo tempo que estudava na Faculdade de Ciências de Lisboa. Com a inclusão de uma secção de metais, o grupo trilha o seu caminho pelo jazz-rock, acabando por participar na 1.ª edição do Festival de Vilar de Mouros, em 1971. A actuação neste festival e a convivência com outros músicos, estimularam-no à escrita musical e à composição dos primeiros temas com letras em inglês. Com os Sindikato chegou mesmo a editar um single e um álbum de versões. A estreia a solo, no formato de 45 rotações por minuto, deu-se em 1972 com "The Nine Billion Names of God". Nesse mesmo ano realizou a sua primeira viagem transcontinental, que o levou aos Estados Unidos da América, ao Canadá e às Caraíbas. O seu primeiro single em português foi editado em 1973, intitulado "A Última Canção", na sequência de um trabalho de aprendizagem com o escritor José Carlos Ary dos Santos. Seguiu-se nova viagem aos Estados Unidos da América e os primeiros convites para compor e orquestrar temas de outros intépretes. A solicitação para o cumprimento do serviço militar forçou a sua saída de Portugal, agora na qualidade de exilado na Dinamarca e sacrificando o curso de Engenharia. Após a revolução de 25 de Abril de 1974 regressou a Portugal, com uma breve passagem por Itália. Em 1975 lançou o seu primeiro album, Com Uma Viagem na Palma da Mão, que incluiu temas como "Poema Flipão" ou "Velho no Jardim". Nesse mesmo ano viu intensificar-se a requisição dos seus méritos de orquestrador (nesta condição chegou a trabalhar com Amália), compositor e letrista, incluindo a participação no primeiro Festival RTP da Canção do pós-25 de Abril, em colaboração com Pedro Osório e Nuno Nazareth Fernandes. O ano de 1977 viu sair o seu segundo longa-duração, Té Já, no qual participaram nomes como Júlio Pereira, Rão Kyao, Guilherme Inês, entre outros. Marcado pelo jazz e blues, deste trabalho fizeram parte temas como "Bairro do Amor", "Podem Falar" e "Eu Sei Lá". Seguiram-se viagens ao Brasil e a Espanha, onde tocou nas ruas de diversas cidades. O final da década foi dedicado aos bares, esplanadas e Metro de Paris, onde tocou Bob Dylan, Leonard Cohen e Paul Simon, entre outros. De regresso a Portugal, em 1979, gravou Qualquer Coisa Pá Música, terceiro álbum de originais que incluiu "Maçã de Junho" e "Quero o Meu Dinheiro de Volta". Após nova permanência em França (2 anos), editou Acto Contínuo, um duplo-álbum do qual fizeram parte os clássicos "Portugal, Portugal" e "Picado Pelas Abelhas". Em 1983 viu nascer o seu primeiro filho, de nome Vicente, a quem dedicou o tema "Castor", incluído em Asas e Penas (1984). Deste trabalho fez ainda parte o tema "Estrela do Mar". O ano de 1985 marcou a edição de um dos seus mais bem sucedidos álbuns de sempre - O Lado Errado da Noite. Distinguido com vários prémios da imprensa portuguesa, este trabalho incluiu os clássicos "Deixa-me Rir" (este fez parte da telenovela portuguesa Palavras Cruzadas), "O Lado Errado da Noite" e "Jeremias, O Fora-da-Lei" e foi pretexto para uma grande digressão pelo continente e ilhas que culminou na sua primeira grande apresentação ao vivo em Lisboa, no palco da Aula Magna. Em 1986 finalizou o Curso Geral de Piano e gravou Quarto Minguante, o seu sétimo álbum. Foram necessários três anos até à edição de novo trabalho, desta feita Bairro do Amor, considerado pela crítica um dos álbuns do século da música portuguesa. Deste trabalho fizeram parte "Dá-me Lume", "Frágil" e uma nova versão do tema-título. Durante a década de 90, Jorge Palma não editou qualquer álbum de originais, mas a sua actividade musical conheceu novos desafios. Em 1990 concluiu o Curso Superior de Piano do Conservatório de Lisboa e no ano seguinte editou Só, álbum intimista em que revisitou temas antigos. Em 1992 formou o projecto rock Palma's Gang, juntamente com Kalu e Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés, Flak e Alex, dos Rádio Macau. Em 1993 o grupo editou o registo Palma's Gang: Ao Vivo no Johnny Guitar, que percorreu mais uma vez a carreira de Jorge Palma, agora dentro da sonoridade rock que as guitarras eléctricas imprimem. O ano de 1994 ficou marcado por uma série de concertos em Portugal, quer a solo, quer com o Palma's Gang, sendo de destacar os concertos do S. Luiz, em Lisboa, a 4 e 5 de Novembro. Após o nascimento do seu segundo filho, Francisco, surgiu o convite, em 1996, para integrar os Rio Grande, ao lado de Rui Veloso, Vitorino, Tim e João Gil, projecto de cariz marcadamente popular cujo álbum de apresentação se revelou um enorme sucesso comercial. Nesse mesmo ano participou no espectáculo Filhos de Rimbaud em colaboração com Sérgio Godinho, João Peste, Rui Reininho e Al Berto, e musicou poemas de Regina Guimarães para Lux in Tenebris, peça da juventude de Brecht levada à cena pela Companhia de Teatro de Braga. Participou ainda no álbum As Canções de João Lóio, e viu o seu tema "Frágil" ser recriado por André Sardet no seu álbum de estreia Imagens. Em 1996, foi editada a compilação Deixa-me Rir, que contemplou alguns temas dos álbuns Asas e Penas, Lado Errado da Noite e Quarto Minguante. O ano de 1997 foi marcado pelo lançamento do segundo álbum dos Rio Grande, Dia de Concerto, desta feita um álbum ao vivo (resultante de um duplo concerto dado no Coliseu dos Recreios), no qual foi incluído um tema até aí inédito de Jorge Palma - "Quem És Tu De Novo". Jorge Palma participou em vários concertos na Expo'98, entre os quais o Concerto de Solidariedade para com a Guiné-Bissau, e a participação, como convidado, no espectáculo de Amélia Muge, englobado num projecto inédito, E as vozes embarcam, que juntou os dois cantores e o grupo búlgaro Pirin Folk Ensemble. Ainda em 1998 foi director musical do espectáculo Aos Que Nasceram Depois de Nós, que percorreu todo o país, numa co-produção dos Artistas Unidos e da Companhia de Teatro de Braga, baseado em textos de Bertold Brecht, musicados por Kurt Weill, Hans Eisler, pelo próprio Brecht e, no tema "Do Pobre B.B.", por Jorge Palma. Do elenco deste espectáculo, para além de Jorge Palma, fez também parte a actriz Lia Gama, entre muitos outros. Em 1999 participou no álbum de tributo aos Xutos & Pontapés, XX Anos XX Bandas, tendo interpretado, acompanhado pela guitarra de Flak, o tema "Nesta Cidade", com letra de João Gentil (um poeta de Lisboa, que acompanhava Jorge Palma, quando este tocava na rua). Participou ainda no álbum Tatuagem, de Mafalda Veiga, num dueto - "Tatuagens" - que veio a ser o single de apresentação do álbum. A sua actividade musical ao longo da década estendeu-se a trabalhos de vários artistas e grupos como por exemplo Censurados, Né Ladeiras, Xutos & Pontapés, Paulo Gonzo, entre outros. Foi ainda letrista, compositor e músico nos álbuns Espanta Espíritos e Voz e Guitarra, trabalhos em que participaram vários nomes da música portuguesa. Em 2001 editou novo álbum de originais intitulado Jorge Palma e não Proibido Fumar como muitos pensam. Em Agosto de 2004, JP entrou para estúdio de Mário Barreiros, no Porto, para gravar o seu mais recente álbum de originais, que contou com participações especiais de muitos músicos portugueses com quem JP ainda não tinha trabalhado até então. O disco teve por título Norte. Diciclopédia© 2002 Porto Editora, Lda. e Van Wilde nas ultimas linhas
Discografia: Com Uma Viagem na Palma da Mão (1975) 'Té Já (1977) Qualquer Coisa Pá Música (1979) Acto Contínuo (1982) Asas e Penas (1984) O Lado Errado da Noite (1985) Quarto Minguante (1986) Bairro do Amor (1989) Jorge Palma (2001) Vinte e Cinco Razões de Esperança (c/ Ilda Fèteira) (2004) Norte (2004)
Ao Vivo: Só Palma's Gang - Ao Vivo no Johnny Guitar No Tempo dos Assassinos
Foreigner- Double Vision

1. Hot Blooded 2. Blue Morning, Blue Day 3. You're All I Am 4. Back Where You Belong 5. Love Has Taken Its Toll 6. Double Vision 7. Tramontane 8. I Have Waited So Long 9. Lonely Children 10. Spellbinder
lançado em janeiro dia 1 de 1978
GNR- Rock In Rio Douro

Rui Reininho- voz Jorge Romão- baixo Zéze Garcia- guitarra Toli César Machado- bateria
Dire Straits- Brothers in Arms

"So Far Away" – 5:12 "Money for Nothing" (Knopfler, Sting) – 8:26 "Walk of Life" – 4:12 "Your Latest Trick" – 6:33 "Why Worry" – 8:31 "Ride Across the River" – 6:58 "The Man's Too Strong" – 4:40 "One World" – 3:40 "Brothers in Arms" – 6:55 #Todas as faixas foram escritas por Mark Knopler ´
Friday, June 1, 2007
O melhor Dos AC/DC
Os AC/DC são donos de um estilo único que mais ninguém ousa imitar. Uns dizem que são hard rock e outros dizem que são heavy metal mas eles encaixam na definição que melhor caracteriza a banda: rock in roll. a banda também tornou-se unica devido ao "rapaz da escola" endiabrado nos palcos e Bon Scott, o motorista da banda que um ano depois deu voz á banda,tom de gárgula e de pose machista nos palcos seria dificil esquecê-lo. Brian Johnson que substituiu o seu ancessor é lembrado pela sua boina. O que aqui apresento na segunda parte são os álbuns fundamentais do rock in roll de boa qualidade. Vamos a isso.
Não restam duvidas que a banda absorveu grandes influencias de Chuck Berry ou Elvis Presley. Mas desde cedo que o desejo de manter uma sonoridade única fez com o publico sentisse atraído por um novo tipo de rock in roll que contagiará o mundo. Apesarem de já terem lançado um Ep a banda ficou conhecida no meio do underground rock devido a High Voltage no Reino Unido a maior banda australiana de rock in roll estava pronto para dominar o mundo! Gravado em apenas 10 dias e lançado na Austrália em Fevereiro de 1975 (internacionalmente foi em 1976) inclui algumas partes de TNT o primeiro álbum da banda que foi lançado unicamente na Austrália. The Jack é uma sensação única de blues em estado groove. Brian Johnson nunca chegará aos calcanhares de Bon Scott.
O segundo álbum apresenta uma faceta mais pesada da banda mas segue ainda a mesma fórmula sem se deixarem cair pela monotonia. A faixa titulo é a melhor do álbum onde apresenta ainda um vídeo com Bon Scott como padre. A letra refere-se ao nascimento de rock da mesma maneira que na bíblia refere-se ao nascimento do mundo. O álbum fecha com dignidade em Whole Lotta Rosie, uma história veridica acerca de Bom Scott em mais uma das suas noites loucas.
Considerado por muitos o melhor da banda. É o ultimo e o que vendeu mais no tempo em que Bon Scott era vivo. O titulo é uma sátira á canção Stairway To Heaven dos Led Zeppelin e a banda ganhou fama de satânica graças á capa e ao título. A faixa que abre o álbum é a perfeição de como deve ser um bom rock. Rapidamente tornou-se num hino. Walk All Over You, Touch Too Much (com um intro á la Disco !?) e If You Want Blood (You’ve Got It) são faixas surpreendentes que faz um ouvinte viciar-se ainda mais neste álbum. Night Prowler é uma faixa de cortar a respiração pelos blues calmos e assombrados pela voz única de Bon Scott. Robert John “Mutt” Lange (responsável pelo sucesso comercial de Bryan Adams e Def Leppard) trouxe um som ainda mais acessível e limpo mas sem tirar a identidade da banda. Que saudades do grande Bon Scott!
Não é exagero dizer que é o segundo álbum mais vendido nos anos 80 (em primeiro fica Thriller de Michael Jackson).a banda entrou em ascensão com Highway To Hell mas foi com Back In Black que a fama veio para ficar definitivamente. É raro as vezes em que conseguimos repetir um sucesso ainda maior depois da substituição repentina de um vocalista mas foi o que aconteceu. Comercialmente mais viável e aproximando-se por vez do estilo hínico, Robert John “Mutt” Lange deu continuidade a uma produção forte e acessível. Apesar de Brian Johnson ser um grande vocalista os fãs continuam a preferir o eterno Bon Scott mas empenhou um grande papel na banda devido ao seu grande carisma. Não há más canções isso é certo. Shoot To Thrill melódica tal como deve ser, Hells Bells aterradora pelo intro adicionado com sino que se tornou numa espécie de assinatura da banda e ainda temos os singles que fizeram êxito e talvez os temas mais conhecidos da banda: Back In Black, um rap/hard rock e You Shook Me All Night Long fartamente passada nas rádios. Have A Drink On Me é uma homenagem a Bon Scott e temos ainda a irresistível What Do You Do For Money Honey. Vender 10 milhões de cópias só nos Estados Unidos não é brincadeira para qualquer um!
As vendas estrondosas de Back In Black suscitaram também o lançamento nos EUA do álbum de 1976, que anteriormente apenas estava disponível na Europa, e sob uma forma diferente, na Austrália. Tecnicamente foi o terceiro álbum da banda. é um típico álbum que ignorava a moda musical e a tendência para a concorrência dos charts, todo o material provém da Era de Bon Scott que ainda deixava saudades. O mesmo álbum que fora recusado pela editora discográfica norte-americana e ficou privado do lançamento nos EUA em 1976 entraria de imediato para a terceira posição na Billboard em 1981. irónico! Inclui composições de alto calibre como a faixa titulo ou Ride On. A banda já tinha criado seguidores fanáticos no Reino Unido mas o publico norte-americano anda não estava preparado, tiveram que esperar cinco anos para ver o álbum chegar ao território norte americano e isso tudo graças a Back In Black!
Muitos consideram o principio do declínio de criatividade ou o ultimo grande álbum da banda, mas tirando isso ainda apresenta um clímax de grandes canções com refrães potentes e de certeza que não desapontará um verdadeiro rocker. A faixa titulo é uma das faixas mais incríveis que a banda já criou o que fez nascer um clássico absolutamente obrigatório nos concertos da banda. Let´s Get It Up é outro êxito da banda enquanto C.O.D é a raiva absoluta atirada de fora. Em consonância com o titulo, a capa representava um canhão, e o fogo de canhão que depressa veio a ser um elemento omnipresente nos concertos durante a performance de For Those About To Rock We Salute You.
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